Suplício

Tu que és minha musa,

Que és minha fonte de inspiração

E ao mesmo tempo meu flagelo.

Tu que és meu santíssimo,

Que és meu anjo

E ao mesmo tempo meu demônio.

Tu que és meu riso,

Que és minha alegria

E ao mesmo tempo minha tristeza.

Por que não vem

E desmitifica este ser?

Este ser que toma forma,

Que não assume seu papel?

O que importa se ele é o resultado

De um momento desregrado?

O que importa é sermos nós mesmos.

Gozemos, então, este mundo que é nosso

E ainda que por instantes

Sejamos CARPE DIEM

Pedro Mesquita
Enviado por Pedro Mesquita em 24/08/2009
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