Um eu antidoto
Se a minha mente acompanhasse todos os labirintos impostos pela vida
Se a minha mente fosse apenas um joguete do destino
Nunca estaria só, comigo mesma, com o nosso sentimento puro e profano
digno e veraz, curioso e penetrante
Se o amor tivesse suas proprias leis, tu naum regirias somente a minha vontade
Mas a nossa vontade, a nossa loucura permanente, a nossa furia contra a vida
A nossa vontade de ser feliz lado a lado
Se aquilo que me encanta em ti está oculto em meu peito
guardado a sete chaves, trancafiado na boca de um dragão
Aquilo que mais lhe amo é naquilo que mais me torno viva
Feroz, é a boca que arde e queima durante meus sonhos maldosos
Vistozos, olhos que me enudecem
Enrrubrecem, a boneca decaída que tem sede de tua alma indescritivel
Plausivel, memória repugnante de um passado conturbado que apagamos lado a lado
Sem mágoas
Se um coração que se diz amargo, e tira mais uma vez aquela máscara
Debaixo dela apenas a princesa sonhadora, em seu mundo irreal
Salve-me me sinto só
Mas não estou só, sinto medo
Mas não o tenho
Pois sei e sinto
O nosso amor é certo e aldacioso
Incerto e alentoso
Ama-me como se fosse a ultima vez que meu peito bate
Feche os olhos e adormeça, só assim nunca pararei de olha desde a tua face até a tua ofegante musculatura mover-se durante o teu sopro de vida
Sejamos nós pra sempre
Sejamos nós agora
Sejamos nós daqui pra frente
Sempre fomos nós mesmo que não soubessemos
Amado sempre seja meu
Pois sempre fui tua