Infante! Recoveiro do instante, verbo delirante e sortido:
Sou o que eu sou! E lanço meu paradigma expedito;
Quem no escuro me vê, e me crê contradito,
digo a ferro e fogo, meu julgo, me foi deferido;
castigo; não temo, fui expatriado deste reino; destarte
estou sem temor, e pronto para o combate.
Que na dura carne e no corpo dado do criador é arte,
De escultor, que na pedra negra d’alma perpetra o embate.
Pai da sabedoria, assentado sob o tronco místico da beleza:
Nesta pátria de estrangeiros. Minha’lma não entregarei a vendeiros;
Combato em mim a cegueira torpe que nega a real grandeza
De tu amor o senhor dos meus atos, e nestes desconheço as verdades do mal e do bem
E na pratica da lei, sei quem és; divino construtor do mundo de cá e do além
No teu verbo; a semeadura que ainda que dura não flora espinheiros!
Sou o que eu sou! E lanço meu paradigma expedito;
Quem no escuro me vê, e me crê contradito,
digo a ferro e fogo, meu julgo, me foi deferido;
castigo; não temo, fui expatriado deste reino; destarte
estou sem temor, e pronto para o combate.
Que na dura carne e no corpo dado do criador é arte,
De escultor, que na pedra negra d’alma perpetra o embate.
Pai da sabedoria, assentado sob o tronco místico da beleza:
Nesta pátria de estrangeiros. Minha’lma não entregarei a vendeiros;
Combato em mim a cegueira torpe que nega a real grandeza
De tu amor o senhor dos meus atos, e nestes desconheço as verdades do mal e do bem
E na pratica da lei, sei quem és; divino construtor do mundo de cá e do além
No teu verbo; a semeadura que ainda que dura não flora espinheiros!