Infante! Recoveiro do  instante, verbo delirante e sortido:
Sou o que eu sou! E lanço meu paradigma expedito;  
Quem no escuro me vê, e me crê  contradito,
digo a ferro e fogo, meu julgo, me  foi deferido;

castigo; não temo, fui expatriado deste reino; destarte
estou sem temor, e pronto para o combate.

Que na dura carne e no corpo dado do criador é arte,
De escultor, que na pedra negra d’alma perpetra o embate.

Pai da sabedoria, assentado sob o tronco místico da beleza:
Nesta pátria  de estrangeiros. Minha’lma não entregarei a vendeiros;

Combato em mim a cegueira torpe que nega a real grandeza
 
De tu amor o  senhor dos meus atos, e nestes desconheço as verdades do mal e do bem
E na pratica da lei, sei quem és; divino  construtor do mundo de cá e do além

No teu verbo; a semeadura que ainda que dura não flora espinheiros!

Olimpio de Roseh
Enviado por Olimpio de Roseh em 22/08/2009
Reeditado em 29/05/2010
Código do texto: T1767821
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