A vapor
Solta a língua,
Espreita um sonho,
Um olhar na poeira das nuvens...
Navio aportando ,
Veleiro vagando no oceano
Dessa avassaladora paixão.
Não há verão porque o gosto amargo fere o paladar
Não há devaneios.
Ele não veio, o aeroporto fechou.
Um adeus...
Minhas luvas de seda sobre a cadeira.
Êxtase profundo.
No mundo , o amor se afogou
Em minhas últimas lágrimas.
Gardênia SP 16/6/2006