IMORTAL AMOR...
Há um amor imortal
no beco escuro da vida,
no caminhar de passos de
um sonhador,
vasculhando seus segredos...
Há um amor imortal
entre o sacro e o profano,
aquele que confessa
o afeto e a ausência,
entre o prazer dos desajustados
e o último gozo dos amantes...
Há um amor imortal
em alquimias de palavras
escritas pelo poeta,
entre as escolhas da vida
e a dança do tempo
rompendo fronteiras distantes...
Há um amor imortal
quando abraçamos nossos filhos,
heranças de nossas sementes
que teimamos em cultivar,
amanhecidos de remelentos
beijos de amor...
Há um amor imortal
entre a pedra e o limo,
vestígios de cicatrizes
do tempo de outrora,
entre a lágrima que cai
prisioneira de meus segredos,
magia escorrida desaguada dos olhos...
Há um amor imortal
na beleza triste de um poema
por onde navegam palavras
de ciúme e sangue,
exorcizadas nas armadilhas da solidão...
Há um amor imortal
quando passeio por teu corpo
e descubro marcas propositais
num recanto conhecido,
absorvendo sua pele
com meu cheiro de orvalho
e aguçados sentidos...
Há um amor imortal
quando bebo em teu corpo
o suor de nosso amor,
doce veneno que incendeia
a calma e preserva o perigo...
Há um imortal amor
quando sei que nada pode mortalizar
o que existe entre mim e você ...
...um amor imortal !
Há um amor imortal
no beco escuro da vida,
no caminhar de passos de
um sonhador,
vasculhando seus segredos...
Há um amor imortal
entre o sacro e o profano,
aquele que confessa
o afeto e a ausência,
entre o prazer dos desajustados
e o último gozo dos amantes...
Há um amor imortal
em alquimias de palavras
escritas pelo poeta,
entre as escolhas da vida
e a dança do tempo
rompendo fronteiras distantes...
Há um amor imortal
quando abraçamos nossos filhos,
heranças de nossas sementes
que teimamos em cultivar,
amanhecidos de remelentos
beijos de amor...
Há um amor imortal
entre a pedra e o limo,
vestígios de cicatrizes
do tempo de outrora,
entre a lágrima que cai
prisioneira de meus segredos,
magia escorrida desaguada dos olhos...
Há um amor imortal
na beleza triste de um poema
por onde navegam palavras
de ciúme e sangue,
exorcizadas nas armadilhas da solidão...
Há um amor imortal
quando passeio por teu corpo
e descubro marcas propositais
num recanto conhecido,
absorvendo sua pele
com meu cheiro de orvalho
e aguçados sentidos...
Há um amor imortal
quando bebo em teu corpo
o suor de nosso amor,
doce veneno que incendeia
a calma e preserva o perigo...
Há um imortal amor
quando sei que nada pode mortalizar
o que existe entre mim e você ...
...um amor imortal !