Amor a conta-gotas...
Hoje nesta noite de chuva peguei a
capa e logo
o meu guarda-chuva prateado,
tamanho família,
e saí com destino certo para ver
meu lindo amor,
que sentia estar me esperando
com muita saudade.
Hoje eu estava parecido a um
irmão corso, tinha de ir.
E minha intuição se confirmou ,
e quando a encontrei,
correu para mim no seu shortinho
branco acetinado,
que gostava de usar quando
estava comigo sozinha,
ali na sala de estar que ela cuidava
com todo carinho,
porque pelas paredes se espalhavam
suas pinturas,
principalmente de tulipas rosadas
que tanto gostava.
Por outro lado, não era
dona-de-casa dessas
fanáticas,
porque ao invés de ficar limpando
apenas a casa,
gostava de sentar-se ao computador
e se distrair,
inclusive comigo, com quem gostava
de ficar teclando.
Tudo estava bem...Ela seguia de
shortinho tentador,
e seus seios se sentiam leves e
soltos na frente única.
A chuva apertava lá fora e se
ouvia
o riscar de raios,
e o troar dos trovões ...cada vez
mais fortes e fortes.
Nisso desabou um tremendo
temporal sobre a casa.
Próximo ...tinha-se a impressão
de que o mar rugia.
Hum...quando a natureza mostra
o seu grande poder
percebemos essa impotência ante
o ente avassalador.
Desligamos tudo das tomadas...
e então ela me disse:
xiiiiiii...logo vai começar a ter
goteiras por toda casa,
e nem bem falou uma gota caiu
direta no meu nariz.
Ela correu para a cozinha apressada
a buscar panelas.
Deu-me algumas...hum...e eu que
pensava vir amar,
agora estava de panelas na mão
e a paixão friazinha !
Olha ali...amor...têm umas goteiras....
vê ? Sim vejo.
Lentamente, gota a gota, a casa
se encheu de goteiras,
e quando se atendia a uma, já
havia uma outra adiante,
mas ,felizmente, na cozinha até
sobravam panelas,
que iam sendo postas nos lugares
mais gotejantes.
Tomamos especial cuidado com o
quarto de dormir,
porque goteiras no colchão,
ninguém merece mesmo.
Meu guarda-chuva tamanho
família
cobria toda a TV.
Nesse momento parecia que
estávamos em guerra
correndo de um lado a outro
lutando com essas gotas.
Elas não poderiam vencer de
forma alguma...uiiiiiiii.
De repente parou de ventar...
e tudo foi se aquietando,
e como se fosse um milagre,
um enorme silêncio baixou,
desses profundos, pairando sobre
nós já molhadinhos.
Cansados da correria...finalmente
sentamos no sofá,
e estiramos as pernas gozando esse
farto silêncio.
Nisso, as últimas gotas iam soando
ao cair nas panelas,
e percebemos que cada panela
produzia um som...
e todos eles juntos pareciam
uma
sinfonia bem afinada.
Nos abraçamos a ouvir o belíssimo
concerto de gotas,
e tão lindo que parecia a Apassionata
de Beethoven.
Hum...nossas mãos se buscaram automaticamente.
Sentia que esse era o nosso melhor
momento da noite.
Nossos lábios foram se aproximando
como dois ímãs,
e então eu a apertei , e ela a mim...
Os desejos latejando.
O corpo todo esquentando, na
rapidez de nossa paixão.
Sim...eu amava essa mulher...
queria tudo dela, tudo,
e ela queria tudo, porque a nossa
paixão tudo cegava.
Hum...nosso amor tinha sido
gota a gota...gota a gota.
E por isso tinha se fortalecido
também aos poucos.
Hum...ai que delícia nosso amor
assim conta-gotas !!!
Então uma gota titubeou no teto...
bamboleou e caiu.
Era a última gota...
Hum...bem em cima do nariz dela...
rsrsrs.
E em mim havia sido a primeira
gota...
Também bem no nariz... rsrsrs.
Nos abraçamos e rimos dessa
coincidência.
Depois ela olhou fixo nos meus
olhos e disse:
Eu te amo...
Segurei seu rosto entre minhas
mãos e estremeci !
Nossa !!! Como eu a amava !!!
= o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=
Poesia que fiz em 19-08-09 às 02.00 h em SP.
Lua minguante – chuvoso e frio - 18 graus
Beijos e abraços para você... Boa quinta...
cseagull2@hotmail.com
=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=
Hoje nesta noite de chuva peguei a
capa e logo
o meu guarda-chuva prateado,
tamanho família,
e saí com destino certo para ver
meu lindo amor,
que sentia estar me esperando
com muita saudade.
Hoje eu estava parecido a um
irmão corso, tinha de ir.
E minha intuição se confirmou ,
e quando a encontrei,
correu para mim no seu shortinho
branco acetinado,
que gostava de usar quando
estava comigo sozinha,
ali na sala de estar que ela cuidava
com todo carinho,
porque pelas paredes se espalhavam
suas pinturas,
principalmente de tulipas rosadas
que tanto gostava.
Por outro lado, não era
dona-de-casa dessas
fanáticas,
porque ao invés de ficar limpando
apenas a casa,
gostava de sentar-se ao computador
e se distrair,
inclusive comigo, com quem gostava
de ficar teclando.
Tudo estava bem...Ela seguia de
shortinho tentador,
e seus seios se sentiam leves e
soltos na frente única.
A chuva apertava lá fora e se
ouvia
o riscar de raios,
e o troar dos trovões ...cada vez
mais fortes e fortes.
Nisso desabou um tremendo
temporal sobre a casa.
Próximo ...tinha-se a impressão
de que o mar rugia.
Hum...quando a natureza mostra
o seu grande poder
percebemos essa impotência ante
o ente avassalador.
Desligamos tudo das tomadas...
e então ela me disse:
xiiiiiii...logo vai começar a ter
goteiras por toda casa,
e nem bem falou uma gota caiu
direta no meu nariz.
Ela correu para a cozinha apressada
a buscar panelas.
Deu-me algumas...hum...e eu que
pensava vir amar,
agora estava de panelas na mão
e a paixão friazinha !
Olha ali...amor...têm umas goteiras....
vê ? Sim vejo.
Lentamente, gota a gota, a casa
se encheu de goteiras,
e quando se atendia a uma, já
havia uma outra adiante,
mas ,felizmente, na cozinha até
sobravam panelas,
que iam sendo postas nos lugares
mais gotejantes.
Tomamos especial cuidado com o
quarto de dormir,
porque goteiras no colchão,
ninguém merece mesmo.
Meu guarda-chuva tamanho
família
cobria toda a TV.
Nesse momento parecia que
estávamos em guerra
correndo de um lado a outro
lutando com essas gotas.
Elas não poderiam vencer de
forma alguma...uiiiiiiii.
De repente parou de ventar...
e tudo foi se aquietando,
e como se fosse um milagre,
um enorme silêncio baixou,
desses profundos, pairando sobre
nós já molhadinhos.
Cansados da correria...finalmente
sentamos no sofá,
e estiramos as pernas gozando esse
farto silêncio.
Nisso, as últimas gotas iam soando
ao cair nas panelas,
e percebemos que cada panela
produzia um som...
e todos eles juntos pareciam
uma
sinfonia bem afinada.
Nos abraçamos a ouvir o belíssimo
concerto de gotas,
e tão lindo que parecia a Apassionata
de Beethoven.
Hum...nossas mãos se buscaram automaticamente.
Sentia que esse era o nosso melhor
momento da noite.
Nossos lábios foram se aproximando
como dois ímãs,
e então eu a apertei , e ela a mim...
Os desejos latejando.
O corpo todo esquentando, na
rapidez de nossa paixão.
Sim...eu amava essa mulher...
queria tudo dela, tudo,
e ela queria tudo, porque a nossa
paixão tudo cegava.
Hum...nosso amor tinha sido
gota a gota...gota a gota.
E por isso tinha se fortalecido
também aos poucos.
Hum...ai que delícia nosso amor
assim conta-gotas !!!
Então uma gota titubeou no teto...
bamboleou e caiu.
Era a última gota...
Hum...bem em cima do nariz dela...
rsrsrs.
E em mim havia sido a primeira
gota...
Também bem no nariz... rsrsrs.
Nos abraçamos e rimos dessa
coincidência.
Depois ela olhou fixo nos meus
olhos e disse:
Eu te amo...
Segurei seu rosto entre minhas
mãos e estremeci !
Nossa !!! Como eu a amava !!!
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Poesia que fiz em 19-08-09 às 02.00 h em SP.
Lua minguante – chuvoso e frio - 18 graus
Beijos e abraços para você... Boa quinta...
cseagull2@hotmail.com
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