TUAS ÁGUAS
O que me da prazer
É navegar nas águas incertas
Do teu SER
Sem saber na verdade quem é Você
E se um dia voltará a ser o que foi
Por vezes vejo-te fonte pequena
A desaguar serena por entre as corredeiras
Por outras
Torna-te mar agitado bramindo calado
Nos abismos da tua alma
Mantenho a calma!
Prossigo calada
Fingindo torpor
Na espera certeira que tuas águas
Adormeçam
Para que eu possa ser náufraga
Da paz do teu amor.