Continuo a te amar

Teus olhos vagam

Perdidos e distantes

Na imensidão sombria do mar

Que se esvai na solidão da noite.

Quisera eu poder apagar-te

Deste vazio que insiste em seguir-te

Enquanto as horas morrem no silêncio.

A saudade e o medo

O amor e o ódio

A felicidade e a dor

Um emaranhado de lembranças

Que perturbam meus dias

E que assombram minhas noites.

Quanto mais segundos se acabam

Mais minha mente insiste

Em ferir-me com o que sinto.

Isso me tortura e me machuca

De um jeito que já não sei explicar

Só o que não posso esconder

É que ainda continuo a te amar.

Marina Dalmass
Enviado por Marina Dalmass em 18/08/2009
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