De tanto amor vivo a morrer...

Emergi de meus mares

Atrás de teus beijos

Hoje refém da saudade

revelo-te os meus anseios

Hoje sigo a te procurar

suspirando, espero o dia de te encontrar

para o amor brindar

e juntos pela eternidade caminhar

Permita que eu me cale

e que meu peito transborde o calor

que meus olhos lhe mostrem o brilho

e em seus braços perca o pudor

Voa coração bem alto e tão longe

buscas o que à mim me falta

o que dilacera a minha alma

e me maltrata

o sofrer...

Encontre aquele que eu amo

e lhe mostre o meu amanhecer

leve à ele o aroma

o abraço que não pude ter

Diga-lhe que sem ele,

nada sou e que nem vivo

Pois de tanto amor, vivo à morrer

tanto e cada dia

que quanto mais te afastas

meu corpo põe-se a falecer.

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 18/08/2009
Reeditado em 20/08/2009
Código do texto: T1760496
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