Tramando
Tramo na cama a chuva do chafariz
Sou santa, sua donzela, sua atriz...
Que por deleite bebo do seu leite
Escorrego no suor do seu corpo
Tal qual língua de fogo te elevo
No enlevo do seu púbis viril
No céu vermelho, meu tesão anil
Ato no ato teus quereres inusitados
Em meadas traço a teia macia
Saboreio da sua carne soberba
Estabeleço minha propriedade
Entregando-lhe minha identidade
Secretamente solidificamos o querer
E claramente evaporamos o ter