INCONFESSÁVEL AMOR...
Em que poema escrevi meus versos?
Em que pedaço de mim
colocastes tuas mãos
para que transformasse meu
corpo em templo de teus desejos?
Será que não percebes
que meu coração possui correntes
e que meus braços não
conhecem outros abraços
que não sejam os teus?
Moldastes em mim
um fonema musical e mágico
para fecundar a rosa ;
cingiu o gume das flores
em tons primaveris
antes da partida do outono ;
teu corpo carregou eclípse
de sonhos, transmutando
minha alma entrelaçada à tua...
Roubastes a lua para mim,
trouxeste o verde de teus olhos
nas águas do calmo mar
e num ritual de paz
destes amor a meu solitário coração...
Tudo isso apenas
para conquistar-me,
pois era dona
de outro amor...
Somos agora amantes
do tempo,
escrevestes em minha carne
o teu nome: inconfessável amor...
Em que poema escrevi meus versos?
Em que pedaço de mim
colocastes tuas mãos
para que transformasse meu
corpo em templo de teus desejos?
Será que não percebes
que meu coração possui correntes
e que meus braços não
conhecem outros abraços
que não sejam os teus?
Moldastes em mim
um fonema musical e mágico
para fecundar a rosa ;
cingiu o gume das flores
em tons primaveris
antes da partida do outono ;
teu corpo carregou eclípse
de sonhos, transmutando
minha alma entrelaçada à tua...
Roubastes a lua para mim,
trouxeste o verde de teus olhos
nas águas do calmo mar
e num ritual de paz
destes amor a meu solitário coração...
Tudo isso apenas
para conquistar-me,
pois era dona
de outro amor...
Somos agora amantes
do tempo,
escrevestes em minha carne
o teu nome: inconfessável amor...