Vem desaguar em mim que sou seu mar

Resgata-me com um abraço forte.

Ouça-me chamando por você aqui.

Quem sabe se sorrateiro me vê como quero, mas não admite.

Foram anos mal vividos, com as suas aspirações confusas,

quando precisou experimentar longe daqui.

Pode ser que hoje fuja de mim temendo errar.

Fato é que está sempre ao meu lado, como meu dono,

não consegue me deixar e nem se afastar

ou tampouco admitir o quanto me quer...

Não há como conter-se, meu rio,

não pode mudar o fluxo das águas.

Vem desaguar em mim que ainda sou seu mar.

Teresa Azevedo
Enviado por Teresa Azevedo em 15/08/2009
Reeditado em 13/02/2018
Código do texto: T1754815
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