Oferenda
Trago seu retrato em
um relicário pendente,
em um vale entre dois
montes onde a solidão
adquiriu matizes de
desespero...
Em santuário interno
rezo novena em sussurros
perdidos de amor.
Com o pensamento em
ressurreição assaltando
sentidos acendo velas em
castiçais ardentes iluminando
meu carma....
Tentando recriar o mito
do amor eterno...
transformo meu corpo
em memorial em doce oferenda
brotando uma haste em flor
de fantasia...