Fogo D’água Ardente

Eu hoje após tangenciar com palavras salivares

Todas tuas curvas e esferas

Descobri que vêm do fogo que ponho na tuas matas ciliares

As águas todas que liberas

Aprendi que não há quaisquer incompatibilidades

Mas muitas afinidades

Entre os elementos e que as tuas umidades que derramas

Acendem mais as minhas chamas

E todos os planos se tornam inevitavelmente nossas camas

Em labaredas d’água ardentes

Encharcadas do fogo líquido que ao pó das peles faz em lamas

Ao lavrarmos-nos as encostas e lançarmos as sementes

Replantando o Amor que se renova, como os trigais resplandecentes...

Aldo Urruth
Enviado por Aldo Urruth em 14/08/2009
Código do texto: T1753153
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