Atobá

Voar pelo céu azul,
Com a segurança de à terra poder voltar
Voar e voar, sem ter a preocupação
De a qualquer ser desgostar

Voar livre, pedindo ao vento
Que aceite o meu voar
Voar e não mais voltar,
Restando à certeza de no mar confiar.

E quando, o cansaço chegar
A cada bóia poder descansar
Voar e o infinito conhecer,
Sem barreiras a vida ir vivendo

Não por viver, mas com a felicidade
De em cada dia ver...
O alvorecer, sentindo o desejo,
Crescente de viver e viver

Voar olhando, lá de cima,
O infinito azul do mar
Em seu vai e vem,
De ondas delicadas e majestosas.

Voar e num repente
De desejo incontido, eu, lindo Atobá
Lá do céu, mergulhar
Rompendo a calma do mar.