Flores e espinhos
Estrada de flores o extinto persegue
Não sou sozinho, o vento
É meu companheiro, o amor
Meu parceiro na chuva e nos vendavais.
Quando a solidão se aproxima,
Mando a tristeza embora,
Quando a alegria vem,
De emoção, lágrimas no rosto rolam.
Mas, tudo é passageiro quais os vendavais,
O amor eterno é preciso,
Com ele a esperança não se rescinde
Renova-se e sobrevive os temporais.
Nos quatro cantos do mundo vêem-se
Bondade e desavenças, esperança perdida
No coração de quem não planeja
E o amor bem longe de quem nada pensa.
Buscaremos todos esta estrada de flores
Na mais dura sofreguidão,
Talvez compense a ilusão,
Talvez a fantasia não seja apenas um sonho.