CAQUINHOS DE NADA *12 OTIT
CAQUINHUOS DE NADA.
Venha,
condena-me pôr lhe amar...
Faça todo rancor.
Devolver-lhe-ei ao me espedaçar,
Em mil pedaços,
os caquinhos de minha dor.
É limiar de nosso outono,
Se vivêssemos como no primeiro dia,
eu achava que era seu dono,
E você a única alegria.
O corpo agita,
- Separação ?
A dor me é infinita...
Deu-me extrema-unção,
não é nada, apenas palpita...
...era uma vez o colecionador de ilusão.
Goiânia, 12 de agosto de 2009.