O que serve à minha poesia

Serve à minha poesia

tudo aquilo o que vivencio,

as coisas nas quais acredito,

as coisas nas quais eu confio.

Serve à minha poesia

a realidade concreta,

as verdades que descubro,

os apelos de um vazio.

Serve à minha poesia

a falsidade da conveniência,

mulheres vadias, sem a menor coerência,

mas que aquecem meus versos em pleno frio.

Serve à minha poesia

o paixão ardorosa que carrego comigo,

que habita em meu peito, sob confortável abrigo,

e mantém meu instinto em constante cio.

POETA VIRTUAL
Enviado por POETA VIRTUAL em 11/08/2009
Reeditado em 11/06/2013
Código do texto: T1749268
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