Sonho de Amor
O alto verão que aquece
as ardentes emoções apaixonadas.
Lume do céu,
incandescente sol de cada manhã.
Luz do céu,
sedutora luz prateada da lua
que aquece as emoções do coração.
No acasalar de dias e noites,
o vivificar de libertos e líricos sonhos
que brincam com a realidade,
que recorrem às cores das ilusões,
transformando o manto de asfalto
das ruas da cidade
em novos caminhos sem esquinas.
Primeiro em estrada plana,
sem pedras ou buracos,
para depois ir além, vertê-los
em ricos e frondosos jardins,
modificando o relevo reto
dos grandes prédios
em curvilíneas montanhas.
Tornando invisíveis
as barreiras de concreto
para premiar a visão
com a plenitude do horizonte.
Lá o finito deixa de ter limite,
o tempo desaparece,
divagam infinito e eternidade.
Lá perder-se de tudo
para encontrar-se em si,
reconhecendo-se vivo em corpo
e existindo em alma.
Despojando da sensualidade
o desejo de posse,
criando anseio de plena liberdade,
denunciada na expressão do rosto,
expressa na felicidade dos saciados.
O corpo estará em acordo com a alma
e esta saberá ser do corpo seu portal.
E a paz de cada um será
o alimento compartilhado,
sendo de ambos,
de corpos preguiçosos,
músculos e nervos relaxados
na leveza das emoções vividas,
na beleza feminina a integrar-se
em gentil encontro
com a força masculina.
Numa estando a fonte inspiradora
e noutra a forma realizadora.
Completando-se, complementando-se,
tendo particular satisfação
por dividirem de si
para obterem do outro,
premiando e premiando-se.
Ganhando oníricas asas
para um voo em dupla
pelo céu da eternidade.
O alto verão que aquece
as ardentes emoções apaixonadas.
Lume do céu,
incandescente sol de cada manhã.
Luz do céu,
sedutora luz prateada da lua
que aquece as emoções do coração.
No acasalar de dias e noites,
o vivificar de libertos e líricos sonhos
que brincam com a realidade,
que recorrem às cores das ilusões,
transformando o manto de asfalto
das ruas da cidade
em novos caminhos sem esquinas.
Primeiro em estrada plana,
sem pedras ou buracos,
para depois ir além, vertê-los
em ricos e frondosos jardins,
modificando o relevo reto
dos grandes prédios
em curvilíneas montanhas.
Tornando invisíveis
as barreiras de concreto
para premiar a visão
com a plenitude do horizonte.
Lá o finito deixa de ter limite,
o tempo desaparece,
divagam infinito e eternidade.
Lá perder-se de tudo
para encontrar-se em si,
reconhecendo-se vivo em corpo
e existindo em alma.
Despojando da sensualidade
o desejo de posse,
criando anseio de plena liberdade,
denunciada na expressão do rosto,
expressa na felicidade dos saciados.
O corpo estará em acordo com a alma
e esta saberá ser do corpo seu portal.
E a paz de cada um será
o alimento compartilhado,
sendo de ambos,
de corpos preguiçosos,
músculos e nervos relaxados
na leveza das emoções vividas,
na beleza feminina a integrar-se
em gentil encontro
com a força masculina.
Numa estando a fonte inspiradora
e noutra a forma realizadora.
Completando-se, complementando-se,
tendo particular satisfação
por dividirem de si
para obterem do outro,
premiando e premiando-se.
Ganhando oníricas asas
para um voo em dupla
pelo céu da eternidade.