Fantasma
A gargalhada acordou a noite escura,
quis amedrontar com a voz maldita,
no entanto o vate firme e destemido,
ignorou refúgio àquela ventura!
Mas o loquaz com palavra obscura,
queria abalar o mundo colorido...
O poeta viera do sonho proibido,
tinha o escudo dos versos de ternura!...
Por que a voz quer silenciar o prazer?
A conquista está no fundo do ser!...
Ainda há lardos na benigna fonte...
Não houve vez à torpe mentira,
veraz, o amor acanhado delira,
para vicejar o vasto horizonte!
Ribeirão Preto, 11 de abril de 2004.
3h02 min.
A gargalhada acordou a noite escura,
quis amedrontar com a voz maldita,
no entanto o vate firme e destemido,
ignorou refúgio àquela ventura!
Mas o loquaz com palavra obscura,
queria abalar o mundo colorido...
O poeta viera do sonho proibido,
tinha o escudo dos versos de ternura!...
Por que a voz quer silenciar o prazer?
A conquista está no fundo do ser!...
Ainda há lardos na benigna fonte...
Não houve vez à torpe mentira,
veraz, o amor acanhado delira,
para vicejar o vasto horizonte!
Ribeirão Preto, 11 de abril de 2004.
3h02 min.