Versos de amor e de sal
 
Na beira mar, aguardei sentado
Um versinho delgado
 
Que viesse pronto e salgado
Quebrando ondas, e subindo encarapitado,
 
Na proa do barquinho que daqui vejo,
Rimando sal e sol, brilhando na prata do velejo,
 
E nada tenho, quando o barco aporta,
Permaneço sentado rindo da anedota,
 
Dito feito de poeta pescador
Que nada traz na rede;  mas tem sede de amor!
 
E entre goles e passos de tendência
Diz versos de conselho e de pedido de paciência:
 
Mar que é mar não traz versos de avesso
Traz versos de saudades e rimas de apreço
 
E amigo que é amigo abraça outro amigo,
E com ele tem parte, no braço dado e no castigo
 
Recebido, do mar que quebra na praia,
E quebra na proa do barco que na terra desmaia.
 
E levanto e ando, para outro dia ver morrer,
Esperança? Tenho!... Poemas virão na barca do alvorecer!

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DEDICO; A DOIS AMIGOS QUERIDOS: JACINTO E AUGUSTO - MARUJOS DE BOA CEPA E CERVEJAS,
FOTO FEITA EM GUARUJÁ NA PRAIA DO PEREQUÊ - VILA DE PESCADORES.
FOTOGRAFO: RODRIGO PEREIRA
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Olimpio de Roseh
Enviado por Olimpio de Roseh em 10/08/2009
Reeditado em 10/08/2009
Código do texto: T1746404
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