Viajei no tempo, um tempo de amargura,
Vivida, com candura desdenhosa,
Naveguei;
Por rios de perdas e ganhos
Para conhecer das flores colhidas
Nas margens dos riachos de minha memória!
 
Agora redescoberto o amor, que em minha alma é imemorial,
Faço percurso de retorno ao tempo em que amei,
Mais o desejo de amar, do que o ser, a ser amado.
E este homem vil, que fui; deposita aos pés da santa
Todo o amor, que ainda que pequeno seja, é o amor,
 
Nascente,
Flor que mesmo contida no botão é logo lembrada
Força do tempo!.. E da memória!
Formosura resplandecente, beleza que entrevista
Jamais poderá ser esquecida!
 
 
 
Olimpio de Roseh
Enviado por Olimpio de Roseh em 10/08/2009
Reeditado em 10/08/2009
Código do texto: T1746382
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