O SORRISO QUE MAIS QUERO
Queria confessar-te todo amor que trago no peito,
Que se embala em tua existência
E produz sonhos perfeitos,
Nutrientes da esperança e da paciência,
Mas faltou-me coragem prá te contar meus planos
Pensei em declarar-te numa carta meu sentir,
A inquietude impetuosa invadindo este meu ser
Ao pensar em ti, te ouvir, te ver sorrir
E ver teu brilho se acender,
Mas outra vez me intimidei e todo sonho em mim calei
Dei-te então tão doce rosa, apanhada do meu ser
– Flor púrpura, sangüínea, apaixonada, amorosa.
Assim pensei de meus sonhos te dizer,
Pois falam as flores dos sonhos das almas esperançosas
Mas, embora a voz da flor, não pudestes me entender.
Não ouvistes meu coração a bater no teu compasso,
Meu desejo de fazer-te tão feliz;
A voz da flor não declarou-te que me pões em descompasso,
Que fazer-te bem é tudo que me faz feliz
Então me fui buscar a vida e seu lidar prá te esquecer,
Mas, como vírus, não te esqueço, pois és eterna em meu pensar
Por tudo isso decidi: vou declarar-me para ti,
Rasgar-me de auto a baixo, ao avesso,
Para mostrar-te, afinal, meu bem-querer.
Só uma chance é o que preciso e te peço
E só de amor replantarei teu paraíso,
Pois te asseguro, bem sincero:
O teu sorrir é o que mais quero
E bem feliz eternamente hás de ser
Wilson do Amaral