Noite*
A Noite desperta... lânguida, insinua-se no meu corpo.
Envolta em brumas noturnas e molhados serenos, lambe-me o peito...
Brinca com minhas pálpebras e segura-me num aperto.
Consinto... e nesse instante me sinto em um despertar infindo
No ritmo dos piscares das estrelas busco
O desatar das sensações que guardo de ti... no meu íntimo.
Nessa calada noite de sensações frias,
Aspiro o perfume alvo da lua...
Afofo a imensidão do travesseiro
Entre o abraço acetinado do lençol... percebo-me nua.
O despir das palavras tornou-me assim
Desperta...prateada e dourada
Solitária... ainda tua.
Karinna*