ESTAÇÃO DO AMOR
Jorge Linhaça
2/08/2005
Chega o trem à estação
de seu ventre nascem pessoas
e eu na minha inquietação
esperando notícias boas
Pergunto a um e a outro
por onde devo eu sair
Para encontrar teu conforto
e poder novamente sorrir
Corro ao orelhão lá fora
te ligo todo emocionado
pois finalmente agora
poderei estar ao teu lado
Os minutos devagar escoam
na longa espera de tua chegada
Os batimentos no peito ressoam
meus gestos dos outros destoam
em uma ânsia incalculada
de sertir-te em mim abraçada