Nevoeiro

Amo-te silenciosamente

Em meu rosto rola o pranto

Tua imagem meu encanto

Entranha e me confunde a mente.

A multidão meu sonho reforça

Vejo-te em cada rosto

Só de olhar-te me dá gosto

No trilho que o bondinho suporta.

Na enseada sonolenta repousas

Qual ave vinda do norte

Em busca do suporte

Para a alegria que o sonho ousa

Abençoada seja tua revoada

Que em troca do amor nada

Pede, felicita e como recompensa

Recebes talvez só muito obrigado.

Desfaz-te ao romper da aurora

Nevoeiro branco ou prateado

Troca o dia a noite enluarada

Se é manhã, onde estás tu agora?

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 09/08/2009
Reeditado em 09/08/2009
Código do texto: T1744657
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.