LUGNASAD - FESTIVAL DAS LUZES
È como se em minha viagem,
De repente eu visse meu rosto
Naquele distante agosto,
Uma sombra, uma miragem.
Apesar das muitas andanças
As mais suaves lembranças
Desta minha longa jornada
Voltam ao longo do tempo
Quando o verão em esplendor
O grande senhor do amor
Plantava inconseqüente
Em mim sua semente
Dourando milharais e trigais
Relembro costumes tribais
Dias remotos tão especiais
Jamais tive outros iguais
Sentada no tapete de ervas
E flores perfumadas
Sob os robustos carvalhos
E o perfume das acácias
Observando a minha frente
Um jovem e silencioso gamo
Com seus crescentes chifres
Promessa de forte vigor
A chegada de minhas irmãs
Com suas cestas repletas
De iguarias delicadas
Pareciam lindas fadas
Cada uma com suas sacas
E nas mãos suas facas
Traziam em abundância
Arroz cozido com casca
Carne de carneiro adocicada
Pão de cevada, bolo de nozes,
Distantes ainda ouço vozes
Ecos de seres ferozes.
A relva tão orvalhada
Tua seiva em mim perpetuada
No festival de luzes
Finalmente eu adormecia.
Ao acordar sem teu calor
Tudo ficou morto, sem cor
Nos celeiros do tempo
Com o cheiro de pão assado
Lugnasad!
Como se fosse possível
Chegar no coração da floresta
Onde todos em conjunto
Preparam a grande festa
Posso rever detalhadamente
As tochas sendo acesas
A grande fogueira ao luar
As labaredas dançando
Corpos se banqueteando,
Saboreando o prazer
De dividir a colheita,
Sob a luz da Lua cheia.
Lugnasad!
Nos celeiros do tempo
È como se em minha viagem,
De repente eu visse meu rosto
Naquele distante agosto,
Uma sombra, uma miragem.
Apesar das muitas andanças
As mais suaves lembranças
Desta minha longa jornada
Voltam ao longo do tempo
Quando o verão em esplendor
O grande senhor do amor
Plantava inconseqüente
Em mim sua semente
Dourando milharais e trigais
Relembro costumes tribais
Dias remotos tão especiais
Jamais tive outros iguais
Sentada no tapete de ervas
E flores perfumadas
Sob os robustos carvalhos
E o perfume das acácias
Observando a minha frente
Um jovem e silencioso gamo
Com seus crescentes chifres
Promessa de forte vigor
A chegada de minhas irmãs
Com suas cestas repletas
De iguarias delicadas
Pareciam lindas fadas
Cada uma com suas sacas
E nas mãos suas facas
Traziam em abundância
Arroz cozido com casca
Carne de carneiro adocicada
Pão de cevada, bolo de nozes,
Distantes ainda ouço vozes
Ecos de seres ferozes.
A relva tão orvalhada
Tua seiva em mim perpetuada
No festival de luzes
Finalmente eu adormecia.
Ao acordar sem teu calor
Tudo ficou morto, sem cor
Nos celeiros do tempo
Com o cheiro de pão assado
Lugnasad!
Como se fosse possível
Chegar no coração da floresta
Onde todos em conjunto
Preparam a grande festa
Posso rever detalhadamente
As tochas sendo acesas
A grande fogueira ao luar
As labaredas dançando
Corpos se banqueteando,
Saboreando o prazer
De dividir a colheita,
Sob a luz da Lua cheia.
Lugnasad!
Nos celeiros do tempo