MINHA ROSA NO DESERTO
MINHA ROSA NO DESERTO
Jorge Linhaça
- Nas areias tão quentes do deserto
Tu és a rosa qu'enfeita a paisagem
Entre as agruras da cruel estiagem
Oásis tu és, sob o céu aberto.
- Vinde, ó senhor, tu que andas tão perto,
Brind'o meu corpo com tua passagem
Rega-me o caule e dá-me a coragem
D'ir adiante num tempo incerto
- Ouve-me, ó rosa, o que agora'eu te digo
Deixa-me ser a água nutriente
Faz dos meus braços teu terno abrigo
-Quisera, senhor, poder ir agora,
Ter aos teus braços, alegre e contente
Viver est' amor que minh'alma implora.
*****
Aradu, 7 de agosto de 2009
MINHA ROSA NO DESERTO
Jorge Linhaça
- Nas areias tão quentes do deserto
Tu és a rosa qu'enfeita a paisagem
Entre as agruras da cruel estiagem
Oásis tu és, sob o céu aberto.
- Vinde, ó senhor, tu que andas tão perto,
Brind'o meu corpo com tua passagem
Rega-me o caule e dá-me a coragem
D'ir adiante num tempo incerto
- Ouve-me, ó rosa, o que agora'eu te digo
Deixa-me ser a água nutriente
Faz dos meus braços teu terno abrigo
-Quisera, senhor, poder ir agora,
Ter aos teus braços, alegre e contente
Viver est' amor que minh'alma implora.
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Aradu, 7 de agosto de 2009