"Loukinha!"   

Ela amava tanto seu homem, 

que às vezes fazia loukuras...

Perdia a cabeça, 

via fantasmas, 

tirava conclusões absurdas!

Dizia Adeus Definitivos!  

(De menos de meia hora...)

Usava e abusava de personagens, 

dizia besteiras, e até palavrões!

"Passe bem! 

(Melhor, passe muito mal!) 

Odeio-te!  

I hate you!  

A-ca-bou!

Deixa-me! 

Esquece-me!  

Não te amo mais!"

Mas esperava ansiosa por um chamado!  

E se demorasse, ah...

Pensava em morrer, 

acabava-se em lágrimas!

Fazia drama, e todo tipo de chantagem... 

(Sempre dava certo)

Era mesmo muito louka!  

Para que, tudo isso?

Se o procurava em cada rosto, em cada voz?

Loukinha, SIM, e assumida!  

Loukinha de amor e desejo...

Loukinha de saudade e ciúmes... 

E feitas as pazes 

(outra vez?!)

Derretia-se em olhares e promessas, 

(Ousadia pouca é bobagem!)

Para que tanta loukura?  

Se não tem mais cura, não tem salvação...

Loukura seria não amar!  

E perder a chance de ser...

 “Loukamente Feliz!” 




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Carinhosa
Enviado por Carinhosa em 12/06/2006
Reeditado em 10/05/2013
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