COM O TEMPO
Ela me acusava de ser tantos,
mas era ela quem andava com tantos
que esquecia até de quem eu era...
Coitada, se dizia tão sincera...
Não tinha ideia do que a esperava.
Perto de mim, dizia que me amava.
à noite, em outro lugar, virava-me a cara.
Isso doeu como lambada de vara.
E o amor, esse nobre sentimento
que compõe as histórias e poesias,
foi tocado pela leviandade
daquela que se dizia minha
por todas as noites e todos os dias...