COM O TEMPO

Ela me acusava de ser tantos,

mas era ela quem andava com tantos

que esquecia até de quem eu era...

Coitada, se dizia tão sincera...

Não tinha ideia do que a esperava.

Perto de mim, dizia que me amava.

à noite, em outro lugar, virava-me a cara.

Isso doeu como lambada de vara.

E o amor, esse nobre sentimento

que compõe as histórias e poesias,

foi tocado pela leviandade

daquela que se dizia minha

por todas as noites e todos os dias...

COSTARELLI
Enviado por COSTARELLI em 07/08/2009
Reeditado em 07/06/2013
Código do texto: T1741572
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.