PARA BIANKA LUZ
Mesmo distante,
não obstante,
permita-me linda moça,
que eu faça versos,
mesmo que sejam sem rimas,
mas que expressem
a alegria de minha alma
a cada leitura de meus breves devaneios.
Perdoe-me pela ousadia,
pois a simples visão de teus longos
e encaracolados cabelos
fazem-me imaginar
no meu ser coberto pelos seus cachos.
A palavra escrita revela muito da alma,
mesmo quando na boca não há palavra dita.
A poesia é inanimada apenas no branco da tela,
por que, sem fronteiras, os versos vão colorindo
os olhos de todos aqueles que lêem as obras de um poeta.