Entreabertos

Entreaberta

a minha alma insana geme.

Entrelaçada pelo desejo secreto

vibra quase louca.

Entreabertas,

janelas da cor do sol.

Deixam-se consumir pelo vento de outono

e o fogo do amor.

Se eu pudesse pronunciaria teu nome para as estrelas.

Entreaberta e quase nua diria palavras eternas.

Porque sinto que entre nós, entreabertos,

nada é por acaso e o destino é uma faca de dois gumes.

Verônica Partinski
Enviado por Verônica Partinski em 07/08/2009
Código do texto: T1740891
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