TEMPESTADES
TEMPESTADES
Adão Wons - RS
Navegando estou
no mar aberto.
Tempestades à vista.
Ouço murmúrios
em êxtase pleno.
Um coração que fala
Um coração que ouve
Um coração que sente
Um coração que se tortura
Um coração que cala
O mar não se cala
O mar não fala
O mar não ouve
O mar não tortura
O mar não sente
a sua ausência.
Apenas se agita
Grita no silêncio
das solidões infinitas
dos mares.