Desejo

Queria eu ter a sorte, de fazer seu peito bater no compasso do meu amor!

E assim, dividir com tigo os meus sorrisos, minhas incertezas.

Simplesmente quero dançar sobre as gotas de maio, molhando nossos corpos, nossas almas.

Nunca dancei nesse compasso, nunca dei notas para os mometos simples. Agora que construo no teu peito o meu castelo, desejo que você desague em meus lábios a metade que tanto busco.

Queria eu ter a sorte de fazer você sorrir nas noites sem luar.

Queria eu ter a sorte, de parar os dias que fico distante de suas asas.

E já não sou aquele que antes chorava perdido, não sou o mesmo de dias de prazeres escondidos. Não sou eu que digo, nem sou eu que penso.

São teus olhos que assim me percebem agora.

Minhas preces tocaram as nuvens dos teus sonhos, conseguiram chegar aos seus ouvidos, sussuradas como orvalho da rosa que desabrocha agora...

Agora você é capaz de me ver! De me sentir!

Queria eu ter a sorte, de sorrir sinceramente.

Porque assim, elevaria meus sonhos até as etrelas, roubaria do dicionário a palavra amor, cravaria no tempo, teu nome, faria tudo pra ter você aqui, aqui, novamente a me chamar, novamente a rascunhar um beijo nos lábios. Sinto falta do teu afeto.

Queria eu ter a sorte, de fazer teu peito bater mais uma vez!

Davidson Martins
Enviado por Davidson Martins em 06/08/2009
Reeditado em 19/08/2009
Código do texto: T1739821
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