Olhos castanhos
Num espaço imenso e vazio
Foi assim que me senti ao ler a tua poesia
Uma alegria frustrante, se é que isso é possível
Corri para o espelho para conferir o que eu já sabia
Meus olhos são mesmo castanhos, castanho-escuro
Pensei que eu era o seu céu
Que mesmo em dia nublado fazia o seu sol brilhar
Que você admirava o meu olhar firme e penetrante
Dominante, que fazia o teu mundo girar
Eu tinha certeza do meu olhar amigo
Que tocava o teu âmago
Que te via pura, mesmo sem você perceber
Que não deixava o teu mundo vazio
Mas te levava para um espaço só nosso, imenso e sem fim
Eu, que me iludia com os teus versos implorando o meu amor
Sofrendo com a minha ausência
E pensava no teu desespero, no meio de tanta gente,
Sem conseguir achar o conforto dos meus braços
Precisando e vivendo à espera de mim
Só não podia supor o meu ledo engano
Você jamais vai se perder no meu mundo
Os meus olhos não são azuis
Num espaço imenso e vazio
Foi assim que me senti ao ler a tua poesia
Uma alegria frustrante, se é que isso é possível
Corri para o espelho para conferir o que eu já sabia
Meus olhos são mesmo castanhos, castanho-escuro
Pensei que eu era o seu céu
Que mesmo em dia nublado fazia o seu sol brilhar
Que você admirava o meu olhar firme e penetrante
Dominante, que fazia o teu mundo girar
Eu tinha certeza do meu olhar amigo
Que tocava o teu âmago
Que te via pura, mesmo sem você perceber
Que não deixava o teu mundo vazio
Mas te levava para um espaço só nosso, imenso e sem fim
Eu, que me iludia com os teus versos implorando o meu amor
Sofrendo com a minha ausência
E pensava no teu desespero, no meio de tanta gente,
Sem conseguir achar o conforto dos meus braços
Precisando e vivendo à espera de mim
Só não podia supor o meu ledo engano
Você jamais vai se perder no meu mundo
Os meus olhos não são azuis