DA JANELA DO TREM DO AMOR QUE IA PARA AS ESTRELAS
Da Janela do Trem do Amor Que Ia Para as Estrelas
Quando a viagem começou
Ela logo se assentou a janela
Queria ver a paisagem passar
Queria sentir a pressa do chão
Em se afastar levando sonhos
Via de longe coloridos intensos
Vultos que passavam
Sem poder decifrar
Se eram amores que chegavam
Ou se mudavam pra longe
Sem nada avisar
Cabeça recostada na janela
Ela criava e recriava seu mundo
Universo perdido no amor
Num sono profundo
Esqueceu de toda a dor
Se atirou num abismo
E em queda livre descobriu
A loucura de estar sem direção
Papel e caneta na Mao
Tentava escrever um poema
Tudo que passava ao seu redor era um tema
Via de perto as estrelas
Penduradas no céu e que caiam no mar
Sentia o algodão das nuvens
O amor em desatino ao vento bailar
Sentia a força dos cometas
Se perdia na direção dos planetas
Do alto via o azul
Do céu o mar era azul também
Não permitia fugir desse sonho
Queria morar no coração de alguém
Delírios delitos e ruínas de amor
Naquele instante o dia acaba
A noite chega e o céu muda de cor
Intensa e profunda visão de se sentir muito bem
Acordou assustada
Com a alma agitada
Terminou seu poema
Seguiu seu teorema
E ainda estava dentro do trem.
By Everson Russo
evrediçõesmusicais®
Direitos autorais reservados lei 9.610 de 19/02/98
evr.russo@uol.com.br
www.olivrodosdiasdois.blogspot.com
www.oultimobarcodoplaneta.blogspot.com
www.givemeshelter.zip.net