Abrindo o corção
(sol pereira)

Não sou rodada e nem tenho bagagem
E o teu amor me trouxe a vivência
Para perceber que os momentos de estiagem
Não fizeram o meu coração perder a paciência
 
Que tudo na vida tem a sua vez
Dias de chuvas e dias de sol
Dias que o céu estará carregado
De nuvens prontas para cair na plantação
 
Mas há, também, de existir dias que o céu terá um lindo arrebol
Iluminando todos os meus dias, assim como o meu coração
Por isso, gozarei cada momento que a vida me proporcionar
Sei que a felicidade até existe, mas sei também que tudo isso pode acabar
 
Então, abrirei as portas do meu coração
E cantarei mais uma linda canção
Pois é cantando que se vê um novo horizonte
E o teu amor me fez enxergar que posso ser feliz novamente.
 




 
CANTO DE AMOR

(Mario Roberto Guimarães)

 O amor é divinal experiência,
Só concedida àqueles corações
Que, ao abrirem-se a tantas emoções,
Agradecem o ter em si a permanência
De um sentimento puro e sem limites,
Nas intempéries, ou na calmaria,
Posto que alternam-se tristeza e alegria,
Mas as manhãs, a nova vida são convites.
O amor sincero e puro sempre se renova
E, a não caber no peito, cresce sem parar;
Toma das flores o perfume, a inebriar
A alma que, da solidão, foi posta à prova.
Se o coração te dita o tom do bem querer
E abre os caminhos que te levam à paixão,
Ao mundo inteiro canta, então, tua canção
E aceita o amor que há de florir o teu viver.



Em algum lugar do passado (Des.)