Minha menina
Oh, grácil donzela de cútis negra, musa de ébano
Equiparando-se em beleza e transcendendo em maciez
Coage-me os impulsos, transportando-me à outra realidade
Estático, rendido, a vislumbrar, do vosso sorriso a polidez
Como um candeeiro meu caminho iluminastes
Feito os raios primeiros, as furnas a iluminar
Pairando suavemente em minha vida
O meu coração sutilmente a curar
Dez mil vates, milhões de vaticínios
Não seriam capazes de teu caminho me extraviar
Ao teu lado faço meu próprio destino
Sem deixar que a Luz Divina a nós venha escapar
Em ti me encontro
Em nós pretendo crescer
Já és parte de mim
És o melhor de mim a florescer
És a calmaria de minha tempestade
És o sol que meu dia ilumina
És a mulher da minha vida
És a que escolhi para dizer: minha menina!