Ah, esse amor
O amor sempre faz do coração seu brinquedo,
Quando explode parece a fúria de um vulcão,
É tão lindo no começo, que chega a dar medo,
Depois vai se acabando e mata nossa ilusão.
Aquele amor doce, que era só felicidade,
De repente fica amargo, e faz a gente sofrer,
Fica tudo diferente e o sonho então termina,
Cadê o amor, que era o meu bem querer?
Porque temos que chorar um amor assim,
Que maltrata e fere a alma sem piedade,
Se o fim chegou que leve embora o pranto,
E não nos deixe chorar triste de saudade.
Mas não contente com a nossa amargura,
Ele fere ainda mais, o magoado coração,
Volta sempre, em forma de doces lembranças,
A envolver-nos na angustiante solidão.