ÀS VEZES
Às vezes, meu amor se atropela
às vezes fica cego,
e se arremete numa ânsia inútil,
infantilmente cataclísmica
de se provar imenso
De tão puro, às vezes se vê altivo demais
achando-se maior do que devia
Às vezes é um amor menino,
afoito e descontrolado,
deixando a insegurança o amedrontar
com palavras desditas, impensadas,
mas que aprende com o tempo.
Às vezes esse amor faz besteiras
e depois não sabe onde se perdeu
mas é justamente por ser tão verdadeiro
que ele é imperfeito, como eu
E de tão imperfeito, pede abrigo
de tão menino, precisa do seu
de tão imenso, te pede que o aceites
de tão real, quer sempre te dizer:
te amo.
Às vezes, meu amor se atropela
às vezes fica cego,
e se arremete numa ânsia inútil,
infantilmente cataclísmica
de se provar imenso
De tão puro, às vezes se vê altivo demais
achando-se maior do que devia
Às vezes é um amor menino,
afoito e descontrolado,
deixando a insegurança o amedrontar
com palavras desditas, impensadas,
mas que aprende com o tempo.
Às vezes esse amor faz besteiras
e depois não sabe onde se perdeu
mas é justamente por ser tão verdadeiro
que ele é imperfeito, como eu
E de tão imperfeito, pede abrigo
de tão menino, precisa do seu
de tão imenso, te pede que o aceites
de tão real, quer sempre te dizer:
te amo.