Madrugada

Madruguei em seu coração.

A porta aberta, convidativa...

O calor do sangue venoso

Correndo pelo meu corpo.

Batidas frenéticas...

E uma voz maviosa e cavernosa perguntou:

Quem é essa volúpia e esse clamor

Que invadem meus domínios

E alteram meu ritmo cardíaco, insistente e voraz?

A corrente sanguínea me fez prisioneira do seu coração.

GARDÊNIA SP 04/8/2009

Gardênia
Enviado por Gardênia em 04/08/2009
Reeditado em 10/03/2021
Código do texto: T1735649
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