Madrugada
Madruguei em seu coração.
A porta aberta, convidativa...
O calor do sangue venoso
Correndo pelo meu corpo.
Batidas frenéticas...
E uma voz maviosa e cavernosa perguntou:
Quem é essa volúpia e esse clamor
Que invadem meus domínios
E alteram meu ritmo cardíaco, insistente e voraz?
A corrente sanguínea me fez prisioneira do seu coração.
GARDÊNIA SP 04/8/2009