A PRIMEIRA ESTRELA QUE CINTILA N’ALMA
Que porções supremas de felicidade
São servidas pela doçura
Desses teus lábios maviosos,
quando úmidos de ternura & prazer?
Você sabe mesmo o quanto é linda?
Leve & delicada
Teu corpo és campo de tulipas
Quando coleante e envolvente
absorve cálidas ventanias
sob a garoa, recendendo frescor
toca lábios & palato qual alfajor
És poesia de amor genuíno
A arder e crepitar sobre uma alma apaixonada
lépida presa do desejo,
sob o olhar petrificado, felino
teu sorriso
ciranda efusiva de diamantes de neve
fonte generosa e melíflua
num paraíso de batom
Sorriso?
Ou um diamante que brilha
Ou o céu que se anila
Faz lembrar,
A primeira estrela que cintila
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