Alma/côr /vida

O meu coração é a alma meu alento
Quando em versos de amor eu o ofereço
Nas mais secretas dores eu me atormento
Em dádivas de pétalas as descrevo

Meu coração tinha côr, de rosa rubra
E essa côr na branca neve se derramou
Destituído exangue sem côr que o cubra
Por tal tormento nunca mais se ruborizou

E desse fogo ardente sua ventura
Já nada resta, solitário, puro engano
Perdido na frialdade branca que amargura

Não busques esse coração entorpecido
Seu choro o tornou amargurado, que desengano
do amor que o ruborizava, foi destituído


de tta
09~08~03

Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 04/08/2009
Código do texto: T1735580
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