Duas estradas
Somos duas estradas paralelas
Duas almas em uma extensão
Duas contradições que passarão
Embora esta inquietude submissa
Que brandura a face contra
Um sol que se punha na alma
Vamos olhando um ao outro
Nos olhos úmidos, acenando.
Com mão invisível de outrora
Não vejo, não ouço, não sinto.
Teu corpo aquecendo esta solidão,
O perfume das flores e sombras,
Nem os seios que tremem na carne
Como um sonhar puro de musicalidade
Naturalmente sem tempo de chorar agora
Transcendendo meu propósito de amar você.