Frio de amor

A gota cai e agita a poça

A chama oculta expande a vontade

Faz do tempo ruidosa mudança

A surda, calada e cega pétala da realidade.

Agora é a revolta da névoa centelha

No afeto amado que avermelha

Congela a estatueta severa

Na dor de suave brisa

Ameniza a poetisa

Na saudade que já eterniza

A frieza do amor que abaliza.

Diana Balis
Enviado por Diana Balis em 01/08/2009
Código do texto: T1730950
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