Frio de amor
A gota cai e agita a poça
A chama oculta expande a vontade
Faz do tempo ruidosa mudança
A surda, calada e cega pétala da realidade.
Agora é a revolta da névoa centelha
No afeto amado que avermelha
Congela a estatueta severa
Na dor de suave brisa
Ameniza a poetisa
Na saudade que já eterniza
A frieza do amor que abaliza.