Dê-me a esta  rosa  porque eu te amo!




Diga-me agora oh amor! 
Porque agora a pouco me veio 
Emburrada dizendo aquelas coisas? 

Ora eu a vejo tão para baixo; amuada. 
Do seu olhar bonito eu o vejo meio entristecido e o mais distante 
Parecem estar hipnotizados, estão para lá do horizonte.

Pergunto-lhe - porque me causas inquietação, porque eu te amo e tanto! 
Acontece que não consigo a ver assim 
Pois, o meu espírito chora, grita... E vem-me a dor!
Tornando o meu coração desassossegado por esse nosso amor.

E da minha mão, para o meu lado volto o teu rosto 
E observo a fundo o profundo desses teus olhos meigos 
Agora eu os vejo brilhosos por entre seus negros cabelos soltos. 
Tua boca estática me parece querer afirmar sossego 

Sendo não querer dizer da mudança do teu humor 
Sendo não querer dizer, não a deixar falar que me ama! 
Sabes que o teu coração não consente isso, nem essa flor! 
A que trago em minha mão - esta rosa vermelha que do seu aroma ao amor o conclama. 

Se ontem a magoei - perdoa-me, mas não me lembro, 
Não o fiz; eu creio! 
Se ontem não lhe fiz amor, então faremos; não me lembro, 
Mas creio que o fizemos e bem gostoso. 
Se ontem entre os nossos beijos eu não a disse que amo; 
Cê esqueceu - eu declamei a beça; lembrei-me, lembrou-te? 
Não a estou entendendo, pois sempre dissemos: “- Não haverá vento, 
Nem vendaval, nem nuvens passageiras que levará o nosso amor! “

Juramos amor eterno diante dos céus que no és testemunha! 
Soube o padre, sabe o pastor e ao nosso redor a esperança; 
A crença das muitas pessoas! 
Só que aqui entre nós mais uma tem conhecimento; 
Na minha mão no qual és a esta flor! 
A rosa vermelha que na mão de quem ama, incendeia a muitos; 
Despertando o amor aos corações apaixonados e quebrantados. 

Diga-me agora oh amor: E... Digo sim meu bem! 
Eu não quero mais imaginar viver sem ter você, o teu amor, o teu querer! 
Por favor, e logo! Dê-me a esta rosa porque eu te amo!

Eu te amo!

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Claudemir Lima – 28/07/2009