Seus Olhos

Seus olhos tão vivos, tão belos, tão puros

De vivo luzir

São estrelas cadentes,

Que as águas dormentes do mar vão ferir;

Seus olhos tão vivos, tão belos, tão puros

Tem meiga expressão

Mais doce que a brisa

De noite soprando

Mais doce que a flauta

De noite a solidão quebrando.

Seus olhos tão vivos, tão belos, tão puros

De um vivo luzir

São meigos infantes,

Brincando, saltando

Em jogo infantil

Inquietos, travessos, causando tormento,

Com beijos nos pagam

A dor de um momento.

Seus olhos tão vivos, tão belos, tão puros

Assim é que são:

Às vezes luzindo,

Serenos, tranquilos,

Às vezes vulcão!

Seus olhos tão vivos, tão belos, tão puros

Assim é que são,

Eu amo esses olhos

Que falam de amores com tanta paixão.

Kel Lestat

kellestat
Enviado por kellestat em 30/07/2009
Reeditado em 23/01/2011
Código do texto: T1727534
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