Seus Olhos
Seus olhos tão vivos, tão belos, tão puros
De vivo luzir
São estrelas cadentes,
Que as águas dormentes do mar vão ferir;
Seus olhos tão vivos, tão belos, tão puros
Tem meiga expressão
Mais doce que a brisa
De noite soprando
Mais doce que a flauta
De noite a solidão quebrando.
Seus olhos tão vivos, tão belos, tão puros
De um vivo luzir
São meigos infantes,
Brincando, saltando
Em jogo infantil
Inquietos, travessos, causando tormento,
Com beijos nos pagam
A dor de um momento.
Seus olhos tão vivos, tão belos, tão puros
Assim é que são:
Às vezes luzindo,
Serenos, tranquilos,
Às vezes vulcão!
Seus olhos tão vivos, tão belos, tão puros
Assim é que são,
Eu amo esses olhos
Que falam de amores com tanta paixão.
Kel Lestat