SECRETO
Quando o vento sopra e as areias se movem
Sinto o calor que renasce no tempo
O deslizar das estrelas na noite deserta
O frio mortal, inebriando com o gosto da
Morte onde tudo é tão vivo.
Nesse momento de encantamento e deslumbre
Ouço a voz que fala no infinito
No secreto, no obscuro, e profundo
No ser.
Então, o eu que se esconde de mim
Mostram-se, me mostra
O que eu já sei
Mas, nunca mais quero ver
Eu, como sou.