Oásis

Estou sozinho, perdido no nada

Vago entre as lembranças do meu passado.

Tudo o que tenho neste momento é um horizonte vazio à minha frente.

Para todos os lados em que olho, nada vejo.

Agora sinto um silêncio enaltecendo minha alma

E as tempestades de areia, agora são mais frequentes.

O suor escorre em minha face, disfarçando minhas lágrimas

E após uma longa caminhada chego a lugar nenhum.

Estou sozinho e no meio do deserto:

O clima é árido. Tenho sede e esta sede me consome obcessivamente.

Miragens se fazem frequentes, ou são lembranças?

Ilusões, meras ilusões, não sei onde estou, nem ao menos quem sou.

Talvez no meio deste deserto eu encontre um oásis,

Somente assim mataria minha sede e refrescaria meu corpo banhado de suor.

Sei que neste oásis encontrarei a razão do meu viver, pois sei que estás por lá.

Não sei por que corro deste paraíso.

Talvez seja por eu ter me perdido

Assim te perdi e também perdi meu lugar.

Meu coração sangra no meio deste deserto.

Desesperado eu corro a procura de uma sombra

Mas nada encontro, a não ser mais sofrimento.

O oásis está lá, bem distante de meus olhos,

E meio às lembranças vou caminhando.

Sigo sozinho agora no caos da minha tristeza e no vão de minha memória.

Queria alcançar o oásis e ter-te sempre ao meu lado

Mas, como no deserto o que mais há, é miragem,

Isto não será possível.

Estou sozinho no deserto,

Alcançar-tenão consigo.

resta-me agora, viver das miragens que me deu deserto inspira...

sem oásis e sem você!

Paulo Junior Massi
Enviado por Paulo Junior Massi em 09/06/2006
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