Hoje tenho medo de amar...
Fui menina mais tempo que devia
Pois acreditei que o amor era verdade!
E cri nas pessoas... Minha ingenuidade
Fez-me cega às maldades que o mundo traz consigo...
Acreditei, amei, fui transparente,
Mas quem amei, não foi assim comigo...
Não lutou por mim com suas forças
E deixou-me... Hoje, talvez... seja um amigo...
Fui mulher mais tempo que devia
Fui torrente de paixão, incandescia,
Ao mais breve toque deste seu olhar...
Sua voz me transportava com lascívia
Ao amor celta, de entrega e harmonia,
Profano e divino em suas conjunções...
Hoje de amor queimei-me. As cinzas
Talvez não queira soprar, com medo
De uma brasa quente ainda acordar...
Fujo do amor... Desacreditei nos homens
Generalizando talvez o particular...
Coloquei-me na redoma do impossível!
- Acho difícil alguém vi-la quebrar...
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Recadinho: Meus queridos amigos e amigas do Recanto, estou muito ocupada com uma difícil fase de minha Tese que, por motivo de doença, deixei atrasar. Tenho que escrever duas Comunicações para apresentar em Congressos e vários artigos para revistas em Educação. Peço que me perdoem se não lhes estou dando a atenção que merecem, mas, assim que for possível, voltarei a visitá-los, pois a saudade é grande! Bjs! Torçam por mim! Muito carinho, Esperança.